sábado, 22 de maio de 2010

THE POWER OF THE TRIBE




World BODYBOARD vs Snickers



A prestigiada marca Snickers aliou-se ao surfista Mike Fanning mundialmente conhecido, para realizar um spot publicitário que diz: "quando estou com fome faço bodyboard" isto sobre o slogan "You are not you when you are hungry".

Spot esse que lançou uma acesa e revolta no seio da Tribo de Bodyboarders.

Existe uma certa rivalidade entre a comunidade de surfistas e bodyborders isso é certo, porém a marca não foi feliz ao permitir este acontecimento, pois aqueceu os ânimos de revolta e por incrível que pareça, não para com os surfistas mas sim para com a marca Snickers.



E o resultado foi:
A comunidade de bodyboarders revoltou-se, e fez com que a sua revolta fosse vista nas redes sociais, bem como o envio de milhares de emails para a empresa, entupindo os servidores.

Vejam melhor as consequências que pode ter quando usámos não da melhor forma uma ferramenta de comunicação:

Isto chama-nos atenção não só para o cuidado que requer o marketing, a evidente e extrema importância que tem o WebMarketing, a utilização de todos os novos conceitos do marketing, e a rapidez com que o online actua sobre o offline, quer para o bem quer para o mal.

Olá a todos bloguistas,

Parece-vos bem o que esta marca prestigiada fez? Acham que isto afecta a marca, notoriedade, consumidores etc..?

Devemos ter mais preocupações quando lançamos uma nova propaganda ou spot etc... hoje mais do que nunca?

Imaginem que são responsáveis pela aréa de marketing da Snickers o que faziam para poder mudar estas opiniões por parte dos bodyboarders?

Thanks!!!

2 comentários:

  1. Como discutido nas aulas, o consumidor tem megafones digitais e as marcas já não controlam completamente a mensagem.

    Por vezes isso pode ser "aproveitado" de forma positiva pelas marcas - como é o exemplo de campanhas de marketing viral, como a da Dove - ou de publicidade gratutita e espontânea, como no caso do Fizz da Olá.

    Mas por outro lado pode ter efeitos devastadores - como neste caso da Snickers, por iniciativa (menos conseguida) da própria marca, ou por iniciativa dos consumidores, no caso do aumento de impostos descrito no post anterior ou da Media Markt, discutido nas aulas.

    De uma forma geral, sempre que o emissor da mensagem não é a empresa, mas terceiros, dá-se um trade-off entre credibilidade e controlo. Por exemplo, na técnica já antiga do endorsement, onde se colocam personalidade públicas e famosos a falar e a dar a cara pela empresa, a credibilidade da mensagem junto do público-alvo até pode aumentar (se a escolha tiver sido correcta), mas a empresa fica "à mercê" do comportamento dessa personalidade (para o bem e para o mal - veja-se o recente caso de Tiger Woods). Ou no caso em análise, fica "à mercê" de consumidores, que não controla...

    A diferença é que tudo o que se faz na Net tem efeitos multiplicadores ainda mais difíceis de prever ou controlar...

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  2. Considero que la marca debe tener clara su identidad y no arriesgarse a experimentos que pueden tener efectos devastadores.

    Existen ciertas tendencias de la publicidad de corte temerario que pretenden siempre provocar o generar siempre antagonismo. Este tiene dos efectos: que el público que gusta de esto se identifique con el producto y que la otra mitad lo deteste.

    Considero siempre necesaria la prudencia pues la competencia es tan grande que el posicionamiento no puede descuidarse ni rifarse por este tipo de actividades temerarias.

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