segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

“The web of one” a teia de cada um é a nova rede

"Estaremos de facto a encontrar coisas novas quando googlamos algo, ou estamos apenas a ter acesso àquilo que já conhecemos?" Susana Albuquerque, creative director da lowe ativism

Hoje, enquanto nadávamos no pântano das primeiras ideias para responder a um briefing, apareceu uma pergunta interessante: será que o Google não pesquisa apenas o que já sabemos? O assunto era a conferência de Eli Pariser no TED, “atenção às bolhas de filtro online”. Nela, Eli descreve dois indivíduos pesquisando a palavra “Egipto” no Google e obtendo resultados dife­rentes. A explicação é simples: o motor é o mes­mo, mas os resultados levam em conta pesquisas anteriores feitas em cada computador, logo se a um apareceram páginas sobre a revolução e a pra­ça Tahrir, ao outro terão aparecido apenas suges­tões de turismo no Nilo. O que nos leva à tal ques­tão: estaremos de facto a encontrar coisas novas quando googlamos algo, ou estamos apenas a ter acesso àquilo que já conhecemos?

(continuar a ler na Revista Marketeer de Dezembro)