sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

É a vez do M-Commerce...

Segundo um estudo publicado pela Associação da Economia Digital (ACEPI), em 2012, foram gerados cerca de 850 mil milhões de euros pelo comércio eletrónico no mundo e 300 mil milhões de euros na Europa. Em Portugal, o valor rondava os 49 mil milhões de euros (31% do PIB), com cerca de 2,5 milhões de compradores (24% da população) e apontava para a tendência crescente destes indicadores.

Uma das principais tendências mundiais do comércio eletrónico é a substituição dos computadores pelos smartphones e tablets para a realização das compras e o mesmo se verifica em Portugal (ver gráfico). O mobile-commerce é uma oportunidade para as empresas conquistarem os consumidores que “vivem” online.

Fonte: ACEPI, 2013

Mesmo que as compras não sejam finalizadas através do smartphone ou tablet, as pesquisas de produtos nas lojas de e-commerce fazem-se cada vez mais a partir de dispositivos móveis. Isto traz desafios às empresas, que devem proporcionar uma boa experiência ao consumidor, pois o contrário poderia traduzir-se na perda do cliente.

A principal vantagem que se destaca é a praticidade ou conveniência do processo para os consumidores que são cada vez mais multi-task, pois conseguem finalizar a compra em poucos passos e comodamente. Para as empresas, a presença multi-canal pode conferir uma vantagem competitiva. 

Fontes:
ACEPI, 2013 – Economia Digital em Portugal 2009-2017
ACEPI, 2016 - Os smartphones e tablets estão a transformar-se nos novos carrinhos de compras. Disponível em: http://www.acepi.pt/artigoDetalhe.php?idArtigo=91813

8 comentários:

  1. Olá Patrícia! De facto, o fenómeno do mobile veio para ficar. Para além da comodidade que oferecem ao consumidor e dos desafios que representam para as marcas, as plataformas mobile podem ser uma forma privilegiada de oferecer ao cliente propostas à sua medida em tempo real, no local e momento certos, aumentando a probabilidade de concretização da compra. As aplicações móveis criadas pelas próprias marcas são também outra das formas de oferecer valor ao cliente.

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    1. De facto, as empresas com presença online devem atender o fenómeno do mobile e proporcionar uma boa experiência ao consumidor por este canal, que não se pode ficar por um site em versão desktop. Site em versão mobile, aplicações móveis, ou ambos, devem ser considerados para melhores resultados.

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  2. "Mesmo que as compras não sejam finalizadas através do smartphone ou tablet, as pesquisas (...) fazem-se cada vez mais a partir de dispositivos móveis"

    Não deixa de ser curioso que até ao momento nunca tinha dado conta que, de facto, sempre que quero comprar um livro não dispenso uma pesquisa prévia no site da "Wook", embora acabe quase sempre por o adquirir numa loja física da "Bertrand". Isto porque o preço é quase sempre idêntico e, neste caso, não há nenhum incentivo para que a compra seja efectuada online (a livraria fica a caminho de casa, não tenho de esperar e não corro o risco de receber um exemplar danificado).

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    1. De facto, somos cada vez mais informados e exigentes, e queremos que as respostas sejam dadas o mais rapidamente possível.

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    2. Eu concordo com o Bruno. Normalmente não dispenso uma pesquisa online, antes de adquirir um produto ou mesmo serviço, fruto daquilo que a Patrícia refere. Estar informada para quando me deslocar à loja física, não ter surpresas.
      No entanto, cada vez mais, temos acesso a promoções exclusivamente online, que por vezes eu acabo por optar, pois já tenho confiança na marca.Esta relação de confiança, é algo que as marcas devem apostar, de forma a consolidar a presença no mercado online. No meu caso particular, se tenho confiança em determinadas marcas para adquirir via internet, é porque tive boas experiências enquanto consumidora presencial.

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  3. Indo um pouco de encontro à opinião dos colegas, parece-me claro que, e tendo em conta a referida importância do M-commerce, a possibilidade de comprar online mais tarde ou mais cedo, deixará de ser uma vantagem competitiva.
    Doravante, a vantagem competitiva passará a estar centrada na capacidade de proporcionar excelentes experiências quer online, quer offline, eventualmente em simultâneo. Refiro-me à estratégia de distribuição omnicanal que temos vindo a falar nas aulas de Web Marketing.

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  4. Relacionado com este tema do M-commerce encontrei esta notícia, onde para além de algumas informações já divulgadas pela notícia inicial, acrescenta alguns dos desafios que as empresas enfrentam no mundo do mobile e as dificuldades enfrentadas/reportadas pelos consumidores.

    link: http://pplware.sapo.pt/smartphones-tablets/m-commerce-um-futuro-com-grandes-obstaculos-e-desafios/

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